A memória faz-se de fragmentos, de detalhes. E, em última análise, por se tratar de memória, julgo ser assim que se constrói um museu. Pelo menos, foi dessa forma que eu quis olhar para o espaço tão particular que é o Museu Municipal Prof. Joaquim Vermelho, no qual tive o privilégio de captar imagens para este trabalho. Como se de vinho de qualidade se tratasse, e tal como acontece com as memórias que acabam por se esbater no tempo, as fotografias que lá se mostram passaram por um processo de maturação, a que se seguiu um incremento dramático do contraste que marcou o auge do seu poder de fixação da luz; e daí evoluíram para o envelhecimento, pelo atenuar dos tons, a adição de grão e o castanho-esverdear final duma pátina que nesta altura me é incontornável.
Hoje, durante a vernissage desta minha exposição. Ou a descida à terra. Etiquetas: estremoz, exposições, gente, reportagem, umbigo meu permalink | publicado por José Cartaxo, às 22:02 h 2 Comentários: | ||
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A exposição é já um sucesso. Trabalhámos muito bem. Agora temos de a pôr a circular.
Trabalhámos bem, é verdade, mas ainda é cedo para que seja um sucesso. E, sim, o mais importante para ela passa pela mudança de ares, ainda que a sala onde foi inaugurada dê garantias de ela será vista por um público internacional.